[Resenhas] Prodigy, Marie Lu

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303 Páginas
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SPOILER

Sinopse

Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. 




June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles. 
Enredo

No segundo volume da trilogia Legend somos convidados a prosseguir na incansável batalha de June e Day contra o poderoso governo opressor da República, que agora é liderado pelo filho do antigo Eleitor, cuja morte leva Anden ao poder. O casal foge para Las Vegas, em busca do grupo revolucionário denominado de "Patriotas". June e Day são recrutados após aceitarem a proposta de Razor, líder dos patriotas, de assassinar o novo Eleitor, utilizando a premissa de que seus ideias são os mesmos do pai, um ditador. E construir um novo país ao lado das colônias.

"Tudo que me era familiar não existe mais."
Página 47 

Day aceita sem hesitar, visto que não possui alternativa alguma já que o irmão mais novo está sob a tutela da República e seu estado de saúde não é dos melhores, porém June receia desde o princípio, sendo forçada a aceitar diante das circunstâncias. 
Após a decisão dos protagonistas a narrativa gira em torno da desenvoltura do plano para assassinar o novo eleitor, June é a isca e deve forjar uma história para ser aceita novamente no território da República, como a boa e velha prodígio. E ela é bem sucedida no ato, mas confirma através da convivência com o novo eleitor que seus ideais diferem do pai, e ao contrário do que dizem os patriotas, ele não deve ser executado. 

" — Até aqui, tudo bem. Lembre-se de quem é o inimigo. — Ela sai do quarto e uma outra guarda a substitui."
Página 128

A partir de então, June e Day estão de lados opostos novamente, e a falta de comunicação é revertida em ações futuras dos protagonistas e inúmeras reviravoltas cercadas de ação e aventura, descritas com total intensidade. 

Impressões

Marie Lu é feliz na construção do segundo livro da trilogia, pois esse consegue manter, se não proporcionar, ainda mais emoção que o primeiro livro. Temos uma visão ampla da complexidade dos personagens, de seus ideias e tudo isso os torna cativantes, além de uma evolução de personagens secundários, como por exemplo, a melhor amiga de Day, Tess, que em Prodigy se impõe diante das circunstâncias. A narrativa apresenta uma história política e social de maneira objetiva onde os mais novos leitores retém informações sobre a ganância humana e onde somos capazes de chegar para alcançar metas individualistas. 


"Anden pode ser o homem mais poderoso da República, mas Day, o garoto das ruas que não tem nada além da roupa do corpo e da seriedade no olhar, é o dono do meu coração.
Ele é tudo o que é belo.
Ele é o raio de esperança em um mundo de escuridão.
Ele é a minha luz."

Página 301

O romance entra em segundo plano, mas ainda sim consegue ser encantador a sua maneira, já que demonstra o quanto relações externas afetam o relacionamento interno. 
É neste volume que podemos conhecer também a estrutura histórica e geográfica da República e de suas Colônias, a formação daquele novo mundo e as entrelinhas que a mídia não mostra. 
É um livro repleto de mensagens, lições e ensinamentos. Além e proporcionar uma boa dose de ação e emoção em poucas páginas. Vale a pena conferir!

É isso pessoal, espero que tenham gostado.

Resenha disponível também aqui.

Até a próxima!
Este

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