Resenha

15:40:00

O Templo
(Carine Raposo)


SINOPSE
 “Se Liza lembrasse do ocorrido, talvez encontrasse a explicação para as sombras. Ou talvez entendesse de onde vinham os sussurros em seus pensamentos. No entanto, tudo o que ela se recorda é de um nome: Ethan.

Até um estranho se apresentar como seu amigo no Central Park, e roubar o diário de sua mãe. Onde estava sua única chance de desvendar o passado. Agora, sozinha em Nova Iorque, longe de seus melhores amigos e sem qualquer vestígio de memória, ele fará de tudo para descobrir o que aconteceu. Ela sente que precisa entender quem é o dono dos olhos esmeraldas invadindo seus sonhos. Mas o tempo não será suficiente. Pois enquanto afundada terrível verdade sobre si mesma e sobre seus pais desaparecidos, Liza precisará impedir o casamento de sua irmã com um assassino.

Um templo, ensinamentos, rituais, mistérios e morte. A todo tempo. Em todo lugar.

Só uma decisão poderá salvá-los. E somente Liza poderá fazer essa escolha.”


RESENHA

Em O Templo embarcamos juntos a Liza em um mundo novo e desconhecido em que a memória não é algo com que se pode contar e o óbvio não faz sentido, mesmo com a frustração de ter a vida como uma imensa tela branca a jovem sente a grande necessidade de se proteger e desvendar os mistérios que a rondam.

Novos personagens importantes vão surgindo e abrindo um leque de possibilidades sobre a história em que todos estão envolvidos, novas e importantes descobertas; pequenos detalhes que fazem toda diferença, quanto mais se lê, mais curiosidade nos é imposta sobre o quê, realmente, as pessoas envolvidas na trama são.
Para poder encontrar o prumo e uma brecha no destino já escrito antes que houvesse chance de escolha, Nathaniel precisa aprender a controlar seus sentimentos e, principalmente, a usar de sua paciência para suportar todas as provocações e provações pelas quais passa.

Carine Raposo novamente me tira os pés do chão e me instiga a ler cada vez mais. Sofri, sorri, chorei, senti vontade de esganar algumas pessoas (Olaf e Raquel) e quis arrancar a cabeça de outras, enfim, me emocionei e pude acompanhar o amadurecimento de Liz trazendo para a própria vida algumas lições que de maneira sutil nos é passada. Para olhos ávidos e espíritos intensos, a leitura proporciona, além de uma aventura deliciosa, crescimento pessoal e talvez esse seja um dos objetivos da autora, não apenas contar uma história fantástica, mas também passar conhecimento através das atitudes dos personagens.

Com um final mirabolante, que até agora estou pasma, creio que meu queixo jamais voltará ao lugar depois do desfecho de O Templo. Ainda me preparo psicologicamente para despedir-me de Liz e Nate e outros amores que me conquistaram até esse segundo livro da trilogia O Penhasco, espero ansiosa pela continuação e ao mesmo tempo não quero que acabe! Muitos segredos foram revelados, muitos mistérios desvendados, mas para compensar, mais enigmais se formaram e a descoberta fatal que confirmou minhas ralas suspeitas marca o final intrigante.

“... e todos não devem merecer uma chance?
Agora ela sabia. Talvez, não. E, às vezes, para seu próprio bem.”


Beijocas da tia Gabbe :*

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